Jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, 4, informa que governo optou por Rafale após a fabricante Dassault diminuir o preço.
A Dassault ofereceu uma redução de US$ 8,2 bilhões (cerca de R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (cerca de R$ 11,4 bilhões) no preço do pacote de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira, o que teria sido decisivo para a decisão do presidente Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Mas, ainda que o preço do Rafale tenha caído, o caça sueco Gripen e o norte-americano F-18, da Boeing, ainda eram mais baratos: US$ 4,5 bilhões e US$ 5,7 bilhões, respectivamente. Além disso, o caça francês Rafale ficou em último lugar no relatório técnico da FAB, atrás do Gripen e do F-18. O Brasil vê a França como parceira estratégica.
Em nossa opinião…
Embora não tenha sido anunciada uma decisão oficial, tudo indica que a decisão está tomada. Vamos comprar o mais caro dos três aviões. Compreendemos o governo não querer o norte-americano, seja (infelizmente) por razoes ideológicas, seja porque os EUA, por lei, não podem fazer transferência total de tecnologia. Mas, a respeito de transferência, um articulista nosso, especialista no assunto, [ver aqui] mostrou claramente que o avião sueco é o único que viria com transferência total, com brasileiros participando do projeto e o avião sendo fabricado aqui. E não podemos esquecer que na Guerra das Malvinas os franceses deram aos ingleses os códigos para neutralizar os foguetes franceses Exocet que os argentinos estavam usando. Ou seja, se um dia fossemos usar um Rafale contra um amigo da França, poderíamos ter uma surpresa desagradável…
Seráque esse pessoal entende de estratégia?
Fontes: Folha de S.Paulo - Dassault diminui preço, e Lula escolhe caça francês
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
निल्तों इ Valderico
Em uma cidade do interior da brasilandia um povo gostava de laranjas. Um certo dia uma laranja estava apodrecendo de um lado e eles nem se importaram e comeram ela toda....toda a cidade ficou enjoada.
Ophir: morosidade da Justiça não é mito e se deve a trabalho de "juízes tqq"
Ophir: morosidade da Justiça não é mito e se deve a trabalho de "juízes tqq"
Alterar o tamanho da letra +A -A
Brasília,03/02/2010 - A lentidão do Poder Judiciário é fato real e palpável, segundo afirmou hoje (03) o novo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, ao discordar frontalmente da declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, para quem é "mito" a tão criticada morosidade da Justiça brasileira. "A lentidão não é mito, é um fato real, pois se fosse mito não seria necessário o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecer metas para redução do imenso volume de processos - metas que, pelo se divulgou, nem foram alcançadas", sustentou Ophir. Para ele, um dos motivos da morosidade "é que a grande maioria dos juízes não cumpre seus horários e trabalha, quando muito, no sistema tqq - ou seja, juízes que trabalham somente às terças, quartas e quintas-feiras".
Invocando sua experiência de 27 anos como freqüentador dos fóruns judiciais, como advogado trabalhista e cível, Ophir Cavalcante entende que o primeiro passo para atacar a lentidão da Justiça deveria ser a ampliação do horário de atividades dos juízes. Ele afirma que o funcionamento da Justiça Estadual, por exemplo, em muitos lugares se dá de 8h às 13h, "quando precisaria funcionar pelo menos das 8 às 18 horas, com os juízes presentes nos fóruns e os funcionários em plena atividade. Segundo ele, outro problema é o fato de que muitos juízes atualmente não residem mais em suas comarcas, preferindo morar nas capitais.
"A OAB vai cobrar esses compromissos do Judiciário: juiz morando na comarca e funcionamento da Justiça de 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, para que a Justiça possa atender o cidadão", anunciou o novo presidente da entidade. Ophir disse também que cobrará do Judiciário melhor estruturação das corregedorias de Justiça para que haja maior fiscalização sobre o funcionamento desse poder. Para ele, as corregedorias hoje "são mais órgãos de estatísticas do que de gestão e fiscalização do trabalho dos magistrados e servidores do Judiciário".
Alterar o tamanho da letra +A -A
Brasília,03/02/2010 - A lentidão do Poder Judiciário é fato real e palpável, segundo afirmou hoje (03) o novo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, ao discordar frontalmente da declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, para quem é "mito" a tão criticada morosidade da Justiça brasileira. "A lentidão não é mito, é um fato real, pois se fosse mito não seria necessário o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecer metas para redução do imenso volume de processos - metas que, pelo se divulgou, nem foram alcançadas", sustentou Ophir. Para ele, um dos motivos da morosidade "é que a grande maioria dos juízes não cumpre seus horários e trabalha, quando muito, no sistema tqq - ou seja, juízes que trabalham somente às terças, quartas e quintas-feiras".
Invocando sua experiência de 27 anos como freqüentador dos fóruns judiciais, como advogado trabalhista e cível, Ophir Cavalcante entende que o primeiro passo para atacar a lentidão da Justiça deveria ser a ampliação do horário de atividades dos juízes. Ele afirma que o funcionamento da Justiça Estadual, por exemplo, em muitos lugares se dá de 8h às 13h, "quando precisaria funcionar pelo menos das 8 às 18 horas, com os juízes presentes nos fóruns e os funcionários em plena atividade. Segundo ele, outro problema é o fato de que muitos juízes atualmente não residem mais em suas comarcas, preferindo morar nas capitais.
"A OAB vai cobrar esses compromissos do Judiciário: juiz morando na comarca e funcionamento da Justiça de 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, para que a Justiça possa atender o cidadão", anunciou o novo presidente da entidade. Ophir disse também que cobrará do Judiciário melhor estruturação das corregedorias de Justiça para que haja maior fiscalização sobre o funcionamento desse poder. Para ele, as corregedorias hoje "são mais órgãos de estatísticas do que de gestão e fiscalização do trabalho dos magistrados e servidores do Judiciário".
sábado, 19 de setembro de 2009
Juízes pedem fim das indicações políticas para STF
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) diz que faltam “regras objetivas” para a escolha de ministros do Supremo.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, 18, a AMB diz que, no seu entender, “a forma atual de acesso [aos tribunais superiores] lança dúvidas sobre a independência e a imparcialidade do Poder Judiciário”. A AMB se manifestou um dia depois de o presidente Lula confirmar a indicação do advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, para ocupar no Supremo Tribunal Federal a vaga de Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu no dia 1º de setembro.
A indicação de Toffoli foi alvo de críticas por causa de sua ligação com o PT, além de sua pouca experiência.
Leia Mais:
Indicado de Lula para STF tem problemas na justiça
Dias: Toffoli fracassou em concurso para juiz
domingo, 6 de setembro de 2009
Recompensa incentiva mais que punição
6/09/2009
Um novo estudo publicado pela revista Science mostra que a melhor forma de conseguir cooperação pode estar em recompensar a pessoa, e não em punir. Feita na Harvard, prestigiada universidade norte-americana, a pesquisa se utilizou de um jogo de recompensas e punições para identificar qual era mais utilizado e dava melhores resultados.
Quando os grupos recorriam a um sistema de punições, logo a cooperação desaparecia, embora ainda fossem registrados ganhos. Paralelamente, o uso de recompensas gerava ganhos maiores.
Sam Bowles, professor de ciências comportamentais do Instituto Santa Fé, em Novo México, refutou a teoria afirmando que o jogo criou um “ambiente artificial” em que os jogadores recebiam recompensas desproporcionais. David Rand, autor do estudo, se defendeu e disse que as recompensas desproporcionais acontecem justamente quando se ajuda as pessoas à sua volta.
Quando os grupos recorriam a um sistema de punições, logo a cooperação desaparecia, embora ainda fossem registrados ganhos. Paralelamente, o uso de recompensas gerava ganhos maiores.
Sam Bowles, professor de ciências comportamentais do Instituto Santa Fé, em Novo México, refutou a teoria afirmando que o jogo criou um “ambiente artificial” em que os jogadores recebiam recompensas desproporcionais. David Rand, autor do estudo, se defendeu e disse que as recompensas desproporcionais acontecem justamente quando se ajuda as pessoas à sua volta.
Aquecimento Global - Urgente
GENEBRA, Suíça — O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestouespanto nesta quinta-feira em Genebra com a aceleração do aquecimentoglobal e alertou que o mundo caminha para o abismo."Temos o pé afundado no acelerador e caminhamos para o abismo",declarou Ban na conferência sobre o clima que está reunida em Genebradesde o início da semana.O secretário-geral da ONU, que acaba de voltar do Ártico, ondeconstatou os danos da mudança climática, advertiu que o que é feitoagora terá consequências mais tarde, como afirmam os cientistas."Os cientistas foram acusados durante muitos anos de ser alarmistas.Mas os verdadeiros alarmistas são os que dizem que não podemos bancaruma ação climática porque isto desaceleraria o crescimento econômico",declarou Ban."Eles estão errados. A mudança climática pode desencadear um desastreem massa", alertou.
O nível de bem-estar das crianças nos países ricos
6/09/2009
Um relatório divulgado nesta semana pela OCDE analisa os esforços de alguns governos na promoção do bem-estar infantil.
Pesquisadores fizeram um ranking dos 30 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) baseado em seis categorias: bem-estar material, habitação e meio ambiente, bem-estar educacional, saúde e segurança, comportamentos de risco e qualidade da vida escolar.
Os gastos dos governos dos países ricos por criança variam bastante. Segundo a OCDE, nenhum país age totalmente de forma correta, embora alguns — como os Nórdicos — se saiam melhor do que outros.
O governo norte-americano gasta mais do que a média de US$ 126 mil por criança (excluindo os gastos com saúde), mas suas crianças estão pior servidas do que as europeias em áreas como saúde, educação e padrão de vida, em parte porque as crianças norte-americanas mais pobres têm mais chances do que as europeias de permanecerem pobres.
Emprego nos EUA tem década perdida
5/09/2009
País apresenta saldo negativo de postos de trabalho no setor privado no intervalo dos últimos dez anos.
Um relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgado nesta sexta-feira, 4, mostra que em agosto de 1999 as empresas do setor privado empregavam mais pessoas do que em agosto de 2009. Uma década perdida em termos de emprego não acontecia nos EUA desde a Grande Depressão.
Quando se compara o nível do emprego no setor privado entre dois períodos de recessão, ele costuma apresentar alta relativa. Foi o que se registrou em novembro de 2001 na comparação com março de 1991. Entretanto, nem mesmo isso foi confirmado agora: agosto de 2009 ficou abaixo de novembro de 2001.
Um relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgado nesta sexta-feira, 4, mostra que em agosto de 1999 as empresas do setor privado empregavam mais pessoas do que em agosto de 2009. Uma década perdida em termos de emprego não acontecia nos EUA desde a Grande Depressão.
Quando se compara o nível do emprego no setor privado entre dois períodos de recessão, ele costuma apresentar alta relativa. Foi o que se registrou em novembro de 2001 na comparação com março de 1991. Entretanto, nem mesmo isso foi confirmado agora: agosto de 2009 ficou abaixo de novembro de 2001.
sábado, 5 de setembro de 2009
Amor é fogo que arde sem se ver...
No vestibular da USP-Universidade de São Paulo foi solicitado aos candidatos a interpretação do seguinte trecho de um poema de Camões:
' Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.
Uma vestibulanda de 19 anos deu a sua interpretação em forma de poesia:
'Ah Camões! se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos e Prozac para a depressão.
Compravas um computador, consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!'
Ganhou nota dez e foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher!
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Pré-sal e o destino do ‘bilhete premiado’
Economist
4/09/2009 (Artigo sem Avaliação)
Sobre os recursos da exploração que ficarão com o Estado, a revista Economist questiona: “essa riqueza será investida ou desperdiçada?”.
A revista britânica considera que o manejo das jazidas de petróleo da camada pré-sal será um “teste de fibra moral para o Brasil”. O país, diz a Economist, gosta de tomar emprestado e gastar sem se preocupar com o futuro, e a riqueza recém-descoberta pode ajudá-lo a superar a pobreza e o subdesenvolvimento, ou pode potencializar sua tradição perdulária.
A Economist cita também a criação da Petrosal, dizendo que, em teoria, a nova estatal será uma pequena entidade, composta por técnicos. Na prática, entretanto, poderá inchar, principalmente se for controlada por políticos. Lula chamou o pré-sal de “bilhete premiado”, mas a corrupção pode muito bem fazer de todo esse petróleo uma “maldição”, diz a revista, mencionando a sucessão de escândalos no Congresso Nacional.
4/09/2009 (Artigo sem Avaliação)
Sobre os recursos da exploração que ficarão com o Estado, a revista Economist questiona: “essa riqueza será investida ou desperdiçada?”.
A revista britânica considera que o manejo das jazidas de petróleo da camada pré-sal será um “teste de fibra moral para o Brasil”. O país, diz a Economist, gosta de tomar emprestado e gastar sem se preocupar com o futuro, e a riqueza recém-descoberta pode ajudá-lo a superar a pobreza e o subdesenvolvimento, ou pode potencializar sua tradição perdulária.
A Economist cita também a criação da Petrosal, dizendo que, em teoria, a nova estatal será uma pequena entidade, composta por técnicos. Na prática, entretanto, poderá inchar, principalmente se for controlada por políticos. Lula chamou o pré-sal de “bilhete premiado”, mas a corrupção pode muito bem fazer de todo esse petróleo uma “maldição”, diz a revista, mencionando a sucessão de escândalos no Congresso Nacional.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Ideias para batizar submarinos de Jobim: jabaculê e inutilidade
Política
Milton Coelho da Graça
Ter, 25 de agosto de 2009 19:11
Vamos deixar de lado esse papo furado de que o Brasil precisa estar preparado para a guerra. Não somos ameaçados por qualquer vizinho, nem sequer pela Argentina (o maior e mais rico deles); não temos questões fronteiriças com qualquer um dos dez vizinhos, graças ao fantástico e patriótico trabalho do barão do Rio Branco, que nunca precisou de canhão ou militares para conseguir isso - só papo e inteligência; em toda a América, só um país poderia ter capacidade e intenção de algum dia nos atacar, os Estados Unidos.
Milton Coelho da Graça
Ter, 25 de agosto de 2009 19:11
Vamos deixar de lado esse papo furado de que o Brasil precisa estar preparado para a guerra. Não somos ameaçados por qualquer vizinho, nem sequer pela Argentina (o maior e mais rico deles); não temos questões fronteiriças com qualquer um dos dez vizinhos, graças ao fantástico e patriótico trabalho do barão do Rio Branco, que nunca precisou de canhão ou militares para conseguir isso - só papo e inteligência; em toda a América, só um país poderia ter capacidade e intenção de algum dia nos atacar, os Estados Unidos.
Se isso um dia acontecesse, qualquer resistência por forças armadas convencionais, seria total idiotice, elas seriam dizimadas - mais ou menos como as iraquianas ou as afegãs.
Mas teríamos enormes possibilidades de fustigar os invasores durante muito tempo com uma guerra de guerrilha e - mesmo que até um terço dos brasileiros se comportassem vergonhosamente, como franceses, belgas e dinamarqueses diante da ocupação alemã na II Guerra Mundial, ou vietnamitas diante dos americanos e parceiros bobocas que os acompanharam -, obrigaríamos os invasores a manter aqui um exército de ocupação de, no mínimo, 500 mil homens a 10 mil quilômetros de distância. E quem mais se arriscaria a isso? Chineses ou indianos (a 20 mil quilômetros de distância)? Russos (também muito longe e com uma população em idade militar cada vez menor)?
Não estou dizendo nada de novo, esse raciocínio já foi feito em vários estudos de estratégia escritos por militares brasileiros nos últimos 50 anos.
Então, aqui entre nós, para que o Brasil quer dois submarinos (por sinal, já com tecnologia ultrapassada), por um dinheiro que significa o dobro do que o governo brasileiro consegue investir anualmente? E aviões de caça supersônicos, caros leitores, para quê?
Por favor me digam. A melhor contribuição que uma Força Aérea tem a dar ao país como o Brasil - gigante pela própria natureza e, infelizmente, ainda não por seus filhos - é estar preparada para ajudar na defesa civil e na proteção de nossas fronteiras contra traficantes de armas e drogas. E esses caças - russos, franceses, americanos ou suecos - não são adequados para essas missões.
O ministro Nelson Jobim deveria fazer uma pesquisa: que pensam os brasileiros sobre esse projeto megalomaníaco? Aposto que nem sequer registraria 10% de apoio popular e, pelo menos, 80% manifestarão a convicção de que se trata de um dos maiores jabaculês e/ou febeapás de nossa História.
(Para os mais jovens: o termo febeapá, criado pelo humorista carioca Sérgio Porto, que assinava suas crônicas como Stanislau Ponte Preta, era abreviação de Festival e Besteiras que Assola o País, após a instauração da ditadura militar em 1964)
"Cada arma fabricada, cada navio de guerra lançado, cada foguete disparado significa, no final das contas, um furto daqueles que sentem fome e não têm alimentos, daqueles que sentem frio e não têm agasalhos. Este mundo em armas não está apenas gastando dinheiro. Está gastando o suor de seus trabalhadores, o gênio de seus cientistas, as esperanças de suas crianças."
Dwight D. Eisenhower (1860-1969) presidente dos Estados Unidos (1953-1961) e comandante-em-chefe das forças aliadas na II Guerra Mundial.
Milton Coelho da Graça é jornalista
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Para onde foi a Justiça?
Ministro Joaquim Barbosa e o povo contra o resto
http://www.youtube.com/watch?v=sIUdUsPM2WA
Era adolescente e me lembro ainda de Kirk Douglas como protagonista do filme Spartacus, um escravo de Roma que liderou uma rebelião contra a elite da "República Romana". O poder, como sempre o poder atua, partiu para cima dos revoltosos, os derrotou e no final do filme para identificar o líder um comandante romano grita: "Quem é Spartacus?" Todos os que lutaram e estavam amarrados respondiam um a um: "Eu sou Spartacus!"
Até hoje me lembro dessa cena. Ontem, dia 22, quarta-feira, quando vi o ministro Joaquim Barbosa responder à altura a arrogância do presidente Supremo Tribunal Federal (STF) fiquei pensando que se o poder esmagá-lo e alguém perguntasse quem era o ministro eu teria muito orgulho de responder: "O ministro Joaquim Barbosa sou eu".
A chamada grande imprensa tenta desqualificar o episódio o chamando de bate boca. Ora, o que houve foi apenas a defesa de idéias e nada mais. Onde está escrito que o debate deve se dar apenas no plano de falso consenso? Veja o que conseguiu pegar do debate que ocorreu ontem no STF, quando se analisava recursos em que era discutido se decisões sobre benefícios da Previdência do Paraná e sobre foro privilegiado tinham ou não efeito retroativo. Essas decisões haviam sido tomadas em sessões em que Barbosa, que estava licenciado, não esteve presente aos julgamentos:
O ministro Barbosa disse que a tese de Mendes deveria ter sido exposta "em pratos limpos". Mendes respondeu: "Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informações. Vossa Excelência me respeite", e lembrou que o ministro faltara à sessão em que o recurso começou a ser decidido. Na frente de todo mundo!
Joaquim Barbosa – Vossa Excelência me respeite, Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país, e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço.
Gilmar Mendes – Eu estou na rua, ministro Joaquim.
Joaquim Barbosa – Vossa Excelência não está na rua não, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso. Vossa Excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite.
Gilmar Mendes – Ministro Joaquim, Vossa Excelência me respeite.
Eu estou de alma lavada. Alguém teria que dizer o que foi dito. Muitos brasileiros gostariam de ter dito ao presidente do Supremo Tribunal Federal, o que disse o ministro Joaquim Barbosa.
No período em que tive a honra de trabalhar como assessor de imprensa na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia pude constatar que milhares de presos poderiam ser libertados como se apressou em fazer o ministro Gilmar Mendes diante do caso do banqueiro condenado Daniel Dantas. Esses presos não foram condenados até a última instância, alguns nem mesmo passaram pela primeira audiência com um juiz e nem sabem se o processo já foi remetido da Promotoria para a Vara Criminal, pois dependem da Defensoria Pública, não têm o dinheiro do banqueiro condenado para contratar grandes e famosos advogados. A Defensoria Pública é competente e faz o que pode, porém, sobrecarregada como está o que pode fazer é muito pouco. Os ricos nem ao menos podem ser fotografados com algemas. Os pobres estão mofando nas cadeias de todo o Brasil. Cadê a Justiça?
A cidadania neste país é privilégio de poucos, empresários, políticos e magistrados. Algo precisa mudar e que seja agora com a opinião do ministro Joaquim Barbosa.
Mesmo que alguns teimem em dizer que houve bate boca ou que ao ministro Barbosa, apenas a ele e não a Gilmar Mendes, cabia mais equilíbrio, ponderação, respeito devido a uma instituição. Joaquim Barbosa saiu engrandecido do debate.
Joaquim Barbosa, por um breve momento, representou tudo o que eu e mais alguns milhões gostariamos de dizer. Obrigado, ministro!
Carlão Oliveira
http://www.youtube.com/watch?v=sIUdUsPM2WA
Era adolescente e me lembro ainda de Kirk Douglas como protagonista do filme Spartacus, um escravo de Roma que liderou uma rebelião contra a elite da "República Romana". O poder, como sempre o poder atua, partiu para cima dos revoltosos, os derrotou e no final do filme para identificar o líder um comandante romano grita: "Quem é Spartacus?" Todos os que lutaram e estavam amarrados respondiam um a um: "Eu sou Spartacus!"
Até hoje me lembro dessa cena. Ontem, dia 22, quarta-feira, quando vi o ministro Joaquim Barbosa responder à altura a arrogância do presidente Supremo Tribunal Federal (STF) fiquei pensando que se o poder esmagá-lo e alguém perguntasse quem era o ministro eu teria muito orgulho de responder: "O ministro Joaquim Barbosa sou eu".
A chamada grande imprensa tenta desqualificar o episódio o chamando de bate boca. Ora, o que houve foi apenas a defesa de idéias e nada mais. Onde está escrito que o debate deve se dar apenas no plano de falso consenso? Veja o que conseguiu pegar do debate que ocorreu ontem no STF, quando se analisava recursos em que era discutido se decisões sobre benefícios da Previdência do Paraná e sobre foro privilegiado tinham ou não efeito retroativo. Essas decisões haviam sido tomadas em sessões em que Barbosa, que estava licenciado, não esteve presente aos julgamentos:
O ministro Barbosa disse que a tese de Mendes deveria ter sido exposta "em pratos limpos". Mendes respondeu: "Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informações. Vossa Excelência me respeite", e lembrou que o ministro faltara à sessão em que o recurso começou a ser decidido. Na frente de todo mundo!
Joaquim Barbosa – Vossa Excelência me respeite, Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país, e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço.
Gilmar Mendes – Eu estou na rua, ministro Joaquim.
Joaquim Barbosa – Vossa Excelência não está na rua não, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso. Vossa Excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite.
Gilmar Mendes – Ministro Joaquim, Vossa Excelência me respeite.
Eu estou de alma lavada. Alguém teria que dizer o que foi dito. Muitos brasileiros gostariam de ter dito ao presidente do Supremo Tribunal Federal, o que disse o ministro Joaquim Barbosa.
No período em que tive a honra de trabalhar como assessor de imprensa na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia pude constatar que milhares de presos poderiam ser libertados como se apressou em fazer o ministro Gilmar Mendes diante do caso do banqueiro condenado Daniel Dantas. Esses presos não foram condenados até a última instância, alguns nem mesmo passaram pela primeira audiência com um juiz e nem sabem se o processo já foi remetido da Promotoria para a Vara Criminal, pois dependem da Defensoria Pública, não têm o dinheiro do banqueiro condenado para contratar grandes e famosos advogados. A Defensoria Pública é competente e faz o que pode, porém, sobrecarregada como está o que pode fazer é muito pouco. Os ricos nem ao menos podem ser fotografados com algemas. Os pobres estão mofando nas cadeias de todo o Brasil. Cadê a Justiça?
A cidadania neste país é privilégio de poucos, empresários, políticos e magistrados. Algo precisa mudar e que seja agora com a opinião do ministro Joaquim Barbosa.
Mesmo que alguns teimem em dizer que houve bate boca ou que ao ministro Barbosa, apenas a ele e não a Gilmar Mendes, cabia mais equilíbrio, ponderação, respeito devido a uma instituição. Joaquim Barbosa saiu engrandecido do debate.
Joaquim Barbosa, por um breve momento, representou tudo o que eu e mais alguns milhões gostariamos de dizer. Obrigado, ministro!
Carlão Oliveira
E a conversa continua! Afiada.
Em tempo: como sempre, a revista Carta Capital matou a charada. A entrevista de Gilmar Mendes na quarta-feira de Cinzas foi suscitada pelo fato de o governador José Pedágio ter entrado em conflito com trabalhadores rurais em São Paulo. Veja na página 28 da Carta Capital que chega hoje às bancas.
V.Exa. confirma ou desmente a informação abaixo:
Como peru de natal (Adriana Vandoni). O leitor que assina "Tô fora" me alertou para uma observação feita pelo jornalista Helio Fernandes, em sua coluna de hoje no jornal A Tribuna, que, se comprovada, é um acinte à moralidade do judiciário brasileiro. Mais um cometido pela mesma pessoa. Segundo o jornalista, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, passou o natal na casa do advogado de Daniel Dantas. Ele termina seu artigo com a questão: "Passar o Natal na casa do advogado de Daniel Dantas, como fez o ministro Gilmar Mendes, é prova de "boa conduta?".
Juridicamente até pode existir uma norma que legitime tal ato, afinal, nada mais normal que uma pessoa passar o natal na casa de amigos. Mas esta situação, se confirmada, é totalmente amoral. É um deboche à população brasileira. O comportamento deste ministro não chega a me escandalizar, seus atos são exatamente na medida do que eu esperava dele.
27. V.Exa., em seus momentos de reflexão e humildade, se é que tem esta última, já se auto-questionou sobre seus verdadeiros méritos para chegar ao honroso cargo de Ministro da mais alta corte de justiça do país, se o Brasil inteiro sabe que lá chegou pela catapulta da amizade e do poder político ?
"UM REI ILETRADO É UM JUMENTO COROADO" (Provérbio medieval)
OS POLÍTICOS E AS FRALDAS DEVEM SER TROCADOS FREQUENTEMENTE E PELA MESMA RAZÃO. (Eça de Queiroz)
"QUERES CONHECER O INÁCIO? DÁ-LHE O PALÁCIO". (Barão de Itararé na década de 1940 mas já fazendo premonições assustadoras...)
Fonte: Conversa afiada.
V.Exa. confirma ou desmente a informação abaixo:
Como peru de natal (Adriana Vandoni). O leitor que assina "Tô fora" me alertou para uma observação feita pelo jornalista Helio Fernandes, em sua coluna de hoje no jornal A Tribuna, que, se comprovada, é um acinte à moralidade do judiciário brasileiro. Mais um cometido pela mesma pessoa. Segundo o jornalista, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, passou o natal na casa do advogado de Daniel Dantas. Ele termina seu artigo com a questão: "Passar o Natal na casa do advogado de Daniel Dantas, como fez o ministro Gilmar Mendes, é prova de "boa conduta?".
Juridicamente até pode existir uma norma que legitime tal ato, afinal, nada mais normal que uma pessoa passar o natal na casa de amigos. Mas esta situação, se confirmada, é totalmente amoral. É um deboche à população brasileira. O comportamento deste ministro não chega a me escandalizar, seus atos são exatamente na medida do que eu esperava dele.
27. V.Exa., em seus momentos de reflexão e humildade, se é que tem esta última, já se auto-questionou sobre seus verdadeiros méritos para chegar ao honroso cargo de Ministro da mais alta corte de justiça do país, se o Brasil inteiro sabe que lá chegou pela catapulta da amizade e do poder político ?
"UM REI ILETRADO É UM JUMENTO COROADO" (Provérbio medieval)
OS POLÍTICOS E AS FRALDAS DEVEM SER TROCADOS FREQUENTEMENTE E PELA MESMA RAZÃO. (Eça de Queiroz)
"QUERES CONHECER O INÁCIO? DÁ-LHE O PALÁCIO". (Barão de Itararé na década de 1940 mas já fazendo premonições assustadoras...)
Fonte: Conversa afiada.
Marcadores:
E a conversa continua afiada
25 Perguntas a Gilmar Mendes...
Será que o Ministro Gilmar Mendes responderá às perguntas que lhe foram lançadas? Esse e-mail, que está circulando pela internet, precisa chegar até ele e ele responder às questões imediatamente na TV, em horário nobre. Casos assim, coloca-se um ponto final.
1. O sr. sabe algo sobre o "assassinato" de Andréa Paula Pedroso Wonsoski, jornalista que denunciou o seu irmão, Chico Mendes (triste coincidência), por compra de votos em Diamantino, no Mato Grosso?
2. Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2000, quando o sr. era advogado-geral da União?
3. Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2004, quando o sr. já era ministro do Supremo Tribunal Federal?
4. Quantas vezes o sr.. acompanhou ministros de Fernando Henrique Cardoso a Diamantino, para inauguração de obras?
5. O sr. tem relações com o Grupo Bertin, condenado em novembro de 2007 por formação de cartel? Qual a natureza dessa relação?
6. Quantos contratos sem licitação recebeu o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o sr. é acionista, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
7. O sr. considera ética a sanção, em primeiro de abril de 2002, de lei que autorizava a prefeitura de Diamantino a reverter o dinheiro pago em tributos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, da qual o sr. é um dos donos, em descontos para os alunos?
8. O sr. tem alguma idéia do porquê das mais de 30 ações impetradas contra o seu irmão ao longo dos anos jamais terem chegado sequer à primeira instância?
9. O sr. tem algo a dizer acerca da afirmação de Daniel Dantas, de que só o preocupavam as primeiras instâncias da justiça, já que no STF ele teria "facilidades" ?
10. O segundo habeas corpus que o sr. concedeu a Daniel Dantas foi posterior à apresentação de um vídeo que documentava uma tentativa de suborno a um policial federal. O sr. não considera uma ação continuada de flagrante de suborno uma obstrução de justiça que requer prisão preventiva?
11. Sendo negativa a resposta, para que serve o artigo 312 do Código de Processo Penal segundo a opinião do sr.?
12. Por que o sr. se empenhou no afastamento do Dr. Paulo Lacerda da ABIN?
13. Por que o sr. acusou a ABIN de grampeá-lo e até hoje não apresentou uma única prova? A presunção de inocência só vale em certos casos?
14. Qual a resposta do sr. à objeção de que o seu tratamento do caso Dantas contraria claramente a súmula 691 http://www.dji.com.br/normas_ inferiores/ regimento_ interno_e_ sumula_stf/stf_0691a0720.htm do próprio STF?
15. O sr. conhece alguma democracia no mundo em que a Suprema Corte legisle sobre o uso de algemas?
16. O sr. conhece alguma Suprema Corte do planeta que haja concedido à mesma pessoa dois habeas corpus em menos de 48 horas?
17. Por que o sr. disse que o deputado Raul Jungmann foi acusado "escandalosamente" antes de que qualquer documentação fosse apresentada?
18. O sr. afirmou que iria chamar Lula "às falas". O sr. acredita que essa é uma forma adequada de se dirigir ao Presidente da República? O sr. conhece alguma democracia onde o Presidente da Suprema Corte chame o Presidente da República "às falas"?
19. O sr. tem alguma idéia de por que a Desembargadora Suzana Camargo, depois de fazer uma acusação gravíssima e sem provas ao Juiz Fausto de Sanctis, pediu que a "esquecessem" ?
20. É verdade que o sr., quando era Advogado-Geral da União, depois de derrotado no Judiciário na questão da demarcação das terras indígenas, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem as decisões judiciais?
21. Quais são as suas relações com o site Consultor Jurídico? O sr. tem ciência das relações entre a empresa de consultoria Dublê, de propriedade de Márcio Chaer, com a BrT?
22. É correta a informação publicada pela Revista Época no dia 22/04/2002, na página 40, de que a chefia da então Advocacia Geral da União, ou seja, o Sr., pagou R$ 32.400,00 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o Sr. mesmo é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos? O Sr. considera isso ético?
23. O Sr. mantém a afirmação de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio"?
24. Por que o Sr. se opôs à investigação das contas de Paulo Maluf no exterior?
25. Já apareceu alguma prova do grampo que o Sr. e o Senador Demóstenes denunciaram? Não há nenhum áudio, nada?
*Renato de la Rocha* …
1. O sr. sabe algo sobre o "assassinato" de Andréa Paula Pedroso Wonsoski, jornalista que denunciou o seu irmão, Chico Mendes (triste coincidência), por compra de votos em Diamantino, no Mato Grosso?
2. Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2000, quando o sr. era advogado-geral da União?
3. Qual a natureza da sua participação na campanha eleitoral de Chico Mendes em 2004, quando o sr. já era ministro do Supremo Tribunal Federal?
4. Quantas vezes o sr.. acompanhou ministros de Fernando Henrique Cardoso a Diamantino, para inauguração de obras?
5. O sr. tem relações com o Grupo Bertin, condenado em novembro de 2007 por formação de cartel? Qual a natureza dessa relação?
6. Quantos contratos sem licitação recebeu o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o sr. é acionista, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
7. O sr. considera ética a sanção, em primeiro de abril de 2002, de lei que autorizava a prefeitura de Diamantino a reverter o dinheiro pago em tributos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, da qual o sr. é um dos donos, em descontos para os alunos?
8. O sr. tem alguma idéia do porquê das mais de 30 ações impetradas contra o seu irmão ao longo dos anos jamais terem chegado sequer à primeira instância?
9. O sr. tem algo a dizer acerca da afirmação de Daniel Dantas, de que só o preocupavam as primeiras instâncias da justiça, já que no STF ele teria "facilidades" ?
10. O segundo habeas corpus que o sr. concedeu a Daniel Dantas foi posterior à apresentação de um vídeo que documentava uma tentativa de suborno a um policial federal. O sr. não considera uma ação continuada de flagrante de suborno uma obstrução de justiça que requer prisão preventiva?
11. Sendo negativa a resposta, para que serve o artigo 312 do Código de Processo Penal segundo a opinião do sr.?
12. Por que o sr. se empenhou no afastamento do Dr. Paulo Lacerda da ABIN?
13. Por que o sr. acusou a ABIN de grampeá-lo e até hoje não apresentou uma única prova? A presunção de inocência só vale em certos casos?
14. Qual a resposta do sr. à objeção de que o seu tratamento do caso Dantas contraria claramente a súmula 691 http://www.dji.com.br/normas_ inferiores/ regimento_ interno_e_ sumula_stf/stf_0691a0720.htm do próprio STF?
15. O sr. conhece alguma democracia no mundo em que a Suprema Corte legisle sobre o uso de algemas?
16. O sr. conhece alguma Suprema Corte do planeta que haja concedido à mesma pessoa dois habeas corpus em menos de 48 horas?
17. Por que o sr. disse que o deputado Raul Jungmann foi acusado "escandalosamente" antes de que qualquer documentação fosse apresentada?
18. O sr. afirmou que iria chamar Lula "às falas". O sr. acredita que essa é uma forma adequada de se dirigir ao Presidente da República? O sr. conhece alguma democracia onde o Presidente da Suprema Corte chame o Presidente da República "às falas"?
19. O sr. tem alguma idéia de por que a Desembargadora Suzana Camargo, depois de fazer uma acusação gravíssima e sem provas ao Juiz Fausto de Sanctis, pediu que a "esquecessem" ?
20. É verdade que o sr., quando era Advogado-Geral da União, depois de derrotado no Judiciário na questão da demarcação das terras indígenas, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem as decisões judiciais?
21. Quais são as suas relações com o site Consultor Jurídico? O sr. tem ciência das relações entre a empresa de consultoria Dublê, de propriedade de Márcio Chaer, com a BrT?
22. É correta a informação publicada pela Revista Época no dia 22/04/2002, na página 40, de que a chefia da então Advocacia Geral da União, ou seja, o Sr., pagou R$ 32.400,00 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o Sr. mesmo é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos? O Sr. considera isso ético?
23. O Sr. mantém a afirmação de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio"?
24. Por que o Sr. se opôs à investigação das contas de Paulo Maluf no exterior?
25. Já apareceu alguma prova do grampo que o Sr. e o Senador Demóstenes denunciaram? Não há nenhum áudio, nada?
*Renato de la Rocha* …
Marcadores:
25 Perguntas a Gilmar Mendes...
domingo, 12 de abril de 2009
Labirintos internos...
"Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum."
Norberto Bobbio
(contribuição de Jackie Bacelar)
sábado, 11 de abril de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)