Economist
4/09/2009 (Artigo sem Avaliação)
Sobre os recursos da exploração que ficarão com o Estado, a revista Economist questiona: “essa riqueza será investida ou desperdiçada?”.
A revista britânica considera que o manejo das jazidas de petróleo da camada pré-sal será um “teste de fibra moral para o Brasil”. O país, diz a Economist, gosta de tomar emprestado e gastar sem se preocupar com o futuro, e a riqueza recém-descoberta pode ajudá-lo a superar a pobreza e o subdesenvolvimento, ou pode potencializar sua tradição perdulária.
A Economist cita também a criação da Petrosal, dizendo que, em teoria, a nova estatal será uma pequena entidade, composta por técnicos. Na prática, entretanto, poderá inchar, principalmente se for controlada por políticos. Lula chamou o pré-sal de “bilhete premiado”, mas a corrupção pode muito bem fazer de todo esse petróleo uma “maldição”, diz a revista, mencionando a sucessão de escândalos no Congresso Nacional.
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