Encontrei na minha mesa uma frase que enriquece as letras jurídicas do nosso país e mostra a riqueza da nossa cultura jurídica. A frase entrou para a hemeroteca do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone e foi marcada, grifada, pelo meu lápis-falante. O lápis é conhecido por Duque de Alba e tem sangue-azul, ou melhor, ponta azul. Apesar de o Duque de Alba estar em fase terminal, por causa de um apontador voraz, ele ainda me ajuda muito na seleção de frases fundamentais para as letras jurídicas. A frase selecionada é do ministro Marco Aurélio de Mello. O ministro Marco Aurélio de Mello foi indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo seu primo Collor de Mello, quando era presidente. O ministro Marco Aurélio disse o seguinte: "Se é crime financeiro, de falcatrua, não há necessidade de algema". Em razão da frase, o Duque de Alba, meu lápis-falante, entrou em contato telefônico com o PC Farias, que usa um celular blindado, daqueles a prova de fogo do inferno. O PC Farias – aquele da quadrilha do Collor de Mello – concorda com a rica frase do ministro Marco Aurélio de Mello. Ele só lamenta não ter vivido o suficiente para desfrutar da enriquecedora colocação jurídica do ministro Marco Aurélio. Não sei informar se algumas pessoas, como Renan Calheiros, Paulo Maluf, Jader Barbalho e Daniel Dantas, concordam com o ministro Marco Aurélio sobre desnecessidade de uso de algemas em predadores ricos. O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que fugiu depois de uma absurda liminar do ministro Marco Aurélio, já obteve uma decisão do STF para não ser algemado. Afinal, algema é coisa para pobre e Caciolla é rico e poderoso. Poderoso a ponto de ter conseguido se livrar de alguns processos, no acordo de extradição com o Principado de Mônaco. Aliás, acordo muito mal explicado pelo ministro da Justiça. Pelo andar da carruagem, não vai demorar para o verbete da recém editada súmula vinculante de número 11 ser retificado. Dele, depois da frase do ministro Marco Aurélio, poderá constar: "Se é crime financeiro, de falcatrua, não há necessidade de algema".
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
"Se é crime financeiro, de falcatrua, não há necessidade de algema".
Encontrei na minha mesa uma frase que enriquece as letras jurídicas do nosso país e mostra a riqueza da nossa cultura jurídica. A frase entrou para a hemeroteca do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone e foi marcada, grifada, pelo meu lápis-falante. O lápis é conhecido por Duque de Alba e tem sangue-azul, ou melhor, ponta azul. Apesar de o Duque de Alba estar em fase terminal, por causa de um apontador voraz, ele ainda me ajuda muito na seleção de frases fundamentais para as letras jurídicas. A frase selecionada é do ministro Marco Aurélio de Mello. O ministro Marco Aurélio de Mello foi indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo seu primo Collor de Mello, quando era presidente. O ministro Marco Aurélio disse o seguinte: "Se é crime financeiro, de falcatrua, não há necessidade de algema". Em razão da frase, o Duque de Alba, meu lápis-falante, entrou em contato telefônico com o PC Farias, que usa um celular blindado, daqueles a prova de fogo do inferno. O PC Farias – aquele da quadrilha do Collor de Mello – concorda com a rica frase do ministro Marco Aurélio de Mello. Ele só lamenta não ter vivido o suficiente para desfrutar da enriquecedora colocação jurídica do ministro Marco Aurélio. Não sei informar se algumas pessoas, como Renan Calheiros, Paulo Maluf, Jader Barbalho e Daniel Dantas, concordam com o ministro Marco Aurélio sobre desnecessidade de uso de algemas em predadores ricos. O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que fugiu depois de uma absurda liminar do ministro Marco Aurélio, já obteve uma decisão do STF para não ser algemado. Afinal, algema é coisa para pobre e Caciolla é rico e poderoso. Poderoso a ponto de ter conseguido se livrar de alguns processos, no acordo de extradição com o Principado de Mônaco. Aliás, acordo muito mal explicado pelo ministro da Justiça. Pelo andar da carruagem, não vai demorar para o verbete da recém editada súmula vinculante de número 11 ser retificado. Dele, depois da frase do ministro Marco Aurélio, poderá constar: "Se é crime financeiro, de falcatrua, não há necessidade de algema".
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